A construção do Mercado Público Municipal deu-se por iniciativa do Presidente da Província, Dr. Saturnino de Souza Oliveira, em 1841, que ordenou a edificação dos mercados do Rio Grande e o de Porto Alegre. Até então o mercado que havia na época em Rio Grande era uma espécie de feira onde produtores e comerciantes vindos da zona rural comercializavam seus produtos na Praça da Quitanda, local onde hoje situa-se a Praça Júlio de Castilho. Para viabilizar a construção do Mercado eram emitidos ações, tendo sido um investimento proveitoso como se pode constatar no Relatório da Câmara no ano de 1847, que relata que embora o estabelecimento não estivesse pronto as ações já apresentavam algum rendimento e que estavam amortecendo a dívida. Em 1853 a Assembleia da Província pela Câmara Municipal relata que o Mercado já estava acanhado e que necessitava ser ampliado e nesta ocasião também foi solicitado a construção da Banca de Peixes que hoje existe contígua ao prédio do mercado. Mais tarde foi apresentado o projeto para as obras de aumento do Mercado. Em 1857 a Lei n. 370 autorizou a Câmara Municipal a emitir apólices para construção do novo Mercado. As obras do novo mercado,com uma arquitetura filiada ao classicismo, iniciaram em 1863 e foram concluídas quase que na sua totalidade em 1879. O Mercado anterior que existia no pátio interno do atual permaneceu em funcionamento no decorrer das obras e foi demolido em 1886. No decorrer do tempo o Mercado passou por várias reformas, sendo a mais significativa a solicitada em 1902, a construção de um barracão de madeira para abrigar os comerciantes ao lado da Banca de Peixes, mas por dificuldades financeiras foi começar somente em 1940. A reforma para construção dos chalés nos quadrantes internos durou 19 anos e foi concluída somente em 1959.
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FACHADA PELA RUA GEN. OSÓRIO |
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PORTÃO PELO CAIS |
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