Em 1837, durante a Revolução Farroupilha, uma extensa muralha foi erguida para proteger a Vila de Rio Grande contra ataques dos Farrapos. A famosa trincheira, como era conhecida, foi planejada pelo então major da Guarda Nacional Emílio Luiz Mallet, hoje Patrono da Arma de Artilharia. Com a Paz de Ponche Verde, que marcou o final da Revolução Farroupilha, em 1845, as fortificações perderam sua finalidade tática e, em seu lugar, foi construído, em 1878, por ordem do Comandante das Armas de Rio Grande General Manuel Luiz Osório (Marques do Herval), o Conselheiro Paranaguá e pelo Visconde de Pelotas o Quartel das Trincheiras. Por este Quartel passaram eminentes oficiais, que vieram a incluir os seus nomes na história militar de nosso país. Entre as suas paredes foram vividos momentos históricos, entre os quais se devem citar os preparativos para conter o possível desembarque das forças navais rebeldes, ao comando do Almirante Custódio de Mello, e o combate encarniçado, no sítio a que esteve submetido durante a Revolução de 1930. Nos últimos anos, o Antigo Quartel da Trincheira, de há muito ultrapassado pela linha de limites urbanos, serviu a unidade de artilharia 5º de Obuzes, de Infantaria 9º RI e 39º BC e, novamente de artilharia 7º GACosM e, atualmente, 6º GAC.
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| PORTÃO PRINCIPAL |
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| VISTA DA ESQUINA |
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VISTA PARCIAL |
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